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É sobre isso. E tá tudo bem mesmo? SINGULARIDADES EM RUÍNAS

por Alan Bergk 27/07/2022



"[...] Se estilhaçou em cacos virtuais/ Nas aparências todos tão iguais/ Singularidades em ruínas [...]". Quanto da sua singularidade é sua? O quanto você consegue ser você em meio a padrões estéticos e sociais que a internet e a globalização nos impõe hoje?

Em meios a esses cacos virtuais onde a padronização é celebrada e a singularidade é depreciada, percebemos a liquidez de nossa sociedade, uma sociedade beirando ao fútil.


Poucas são as exceções de singularidades aclamadas, e o porque disso? Também não tenho certeza, na verdade, não sei. Sempre nos falaram que deveríamos ser nós mesmos, que deveríamos ter orgulho de nós, contudo, qual "eu" eu devo me orgulhar e celebrar? O "eu" moldado quase que como uma argila pela sociedade, e visto nessas telas escuras de celular ou o "eu" de fato, que para ser bem visto hoje precisa se esconder, afinal, ele não traria "likes".


O que a sociedade quer, eu não sei! Mas o que eu tenho certeza e que se continuarmos nesse caminho teremos uma sociedade cada vez mais distante da realidade, e próxima daquelas imagens dos piores filmes futurísticos, onde tudo é cinza, e todo mundo é igual.


Por fim, entenda, você não é uma argila que pode ser moldada, viva a sua singularidade e sua unicidade, afinal cada pessoa é única e deve e merece ser celebrada por isso! Não permita não ser encontrado através dessa luz azul, seja você até quando dizem o contrário.

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